Por Abílio Raposo,
Existem casamentos que são de facto muito bons em que o casal vive numa dependência extraordinária um para com o outro. Conseguem sempre se desculpar pelos erros cometidos e perdoar-se mutuamente. Procuram respeitar-se e sendo dois, aceitam a diversidade de cada um. Cada qual, sempre na dependência conjugal, faz o que lhe agrada e procura, nessa liberdade respeitar o seu companheiro/a.
Mas existem casamentos que não são possíveis. Casamentos que duram pouco e que se desfazem num instante. A falta de amor e de dedicação ao outro é notório. Cada um quer fazer a sua própria vontade e viver como se não existisse o outro.
Pois é assim que eu vejo a relação das pessoas com as instituições. Existem pessoas que vão para as direções das instituições para se servirem e não para estarem ao serviço dos outros. A causa que a instituição defende é nobre e sempre será. Não pode nenhuma instituição e causa social ser vítima de maus gestores.
Artigo completo disponível na edição em papel de 19 de dezembro de 2017, n.º 706