Por Joaquim Marques,
A relação entre a prática Religiosa, a Psicologia e a Saúde é estudada hoje, a nível universitário, não apenas nos Cursos de Teologia, mas também nos cursos de Psicologia, Medicina (particularmente na área das Neurociências), Ciências Sociais e outros.
Nos finais do século XIX e início do século XX os estudos sobre as doenças mentais levaram alguns autores a considerar a prática religiosa como promotora dessas doenças. Freud, por exemplo, nunca encontrou na religião nada de bom e considerou o fenómeno religioso como patológico ao defini-lo como neurose obsessiva. No último quartel do século XX foi retomado o tema por muitos estudiosos tendo sido realizados milhares de estudos académicos sobre a relação entre religiosidade, espiritualidade e saúde.
A visão da psicanálise sobre os efeitos da prática religiosa acabou por ter um efeito positivo sobre o estudo da religião, na medida em que obrigou a uma atitude de autocrítica e a identificar os aspetos patológicos de determinados modos de viver a religião.
O artigo completo pode ser lido na edição em papel de 10 de agosto de 2017, n.º 698